quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Brasil na Paraíba e a Paraíba no Brasil *

Apresentações culturais promoveram a identidade do estado no país

Peças teatrais, oficinas, palestras, dança, música, exposições, debates e muita diversidade cultural, tudo isso multiplicado por 30. Trinta dias foi o período que aconteceu o Festival Palco Giratório SESC Paraíba 2009, nas cidades de Campina Grande e João Pessoa.

O Cine teatro do SESC Centro, em Campina Grande, abrigou grande parte dessas atividades, mas outros lugares também fizeram o “Palco Girar”, como: a Praça da Bandeira/Centro, o Palácio das Artes Suellen Carolini, o Teatro Municipal e a Universidade Federal de Campina Grande. Na capital, as apresentações aconteceram no SESI, no Teatro Santa Roza, na Praça de Cem reis e no Piollin.

Um cortejo fez a abertura do projeto pelas ruas centrais de Campina Grande, onde aproximadamente 5.200 pessoas puderam ver um colorido desfile de grupos de dança, música e teatro, animando a início do Festival.

Em média 6.000 pessoas compareceram ao Cine Teatro do SESC Centro para assistir aos trinta espetáculos que passaram pelo local. Já as seis apresentações de Teatro de Rua foram assistidas por 7.200 pessoas.

No Suellen Carolini 2.100 crianças, de escolas públicas e particulares, puderam contemplar as peças infantis que foram exibidas. As apresentações de dança e música foram exibidas durante 13 dias na Praça da Bandeira/Centro cerca de 12.000 cidadãos campinenses apreciaram o talento de vários dançarinos e cantores locais.

Nas palestras ministradas pela Dr. Maria de Fátima, do Departamento Nacional do SESC – RJ, 60 pessoas debateram e discutiram artes cênicas, teatro contemporâneo e atividades promovidas pelo SESC na área da cultura. As oficinas de Teatro e Circo ensinaram novas técnicas e aprimoraram o pensamento crítico de 90 participantes. Além de tudo isso 12 mil campinenses admiraram as exposições que se encontravam no SESC Centro, uma que exibia o acervo do Grupo de Projeções Folclóricas Raízes e outra que prestava uma homenagem aos Beatles, intitulada Lucy in the Sky with Diamons (Lucy em um céu com diamantes).

Esta foi a estreia da Paraíba como estado receptivo do Palco Giratório, ideia que já percorre o Brasil há onze anos; Campina foi a primeira cidade do interior do país que abraçou o Festival.

Foram 16 apresentações nacionais com grupos de vários estados de norte a sul do país e uma da França, todas presentes no calendário anual do evento. Além disso, mais 27 espetáculos paraibanos de diversas companhias, abrangendo cidades de leste a oeste, também brilharam. João Pessoa recebeu oito espetáculos nacionais.

Cerca de 300 atores de vários locais do país, 13 grupos de dança com aproximadamente 200 dançarinos e 20 grupos musicais fizeram parte das equipes que formavam as companhias.

A cidade ganhou

A população se mostrou bastante satisfeita com tudo o que apreciou, a exemplo da dona de casa Jaqueline Alves (41), de Campina Grande:

“Esse Festival é muito importante para a nossa cidade, porque temos a oportunidade de conhecer diferentes produções artísticas, tanto da Paraíba quanto do Brasil inteiro, que não estamos acostumados a ver no nosso dia-a-dia. É o maior evento que já vi em Campina e fico encantada com as apresentações que assisto. Isso valoriza a cultura nacional.”

O Palco Giratório movimentou os funcionários do SESC Paraíba que se uniram para executar o festival, desde os presidentes, contadores, gerentes, coordenadores, os auxiliares de serviços gerais, estagiários e etc. Garantiu também oportunidades para várias pessoas, com a criação de empregos temporários como as vagas de camareira, iluminador, sonoplasta, auxiliar de pessoal e ajudante de palco.

O comércio da cidade foi movimentado com a produção de material gráfico para divulgação, hospedagem dos atores em hotéis de Campina e alimentações em restaurantes, locação de veículos e motoristas, além da construção de uma estrutura adequada de luz, áudio e palco na praça.

Oportunidade de expor talento e identidade cultural

Para os grupos nacionais, uma oportunidade de “girar” por todo o país, levando a cultura do seu estado a outros estados e conhecendo um pouco das diversidades brasileiras. E para os grupos paraibanos, uma chance ímpar de mostrar seus trabalhos a pessoas de todo o Brasil, podendo também concorrer na votação que elegerá as peças que se apresentarão no próximo ano, pelo SESC Nacional.

Além disso, cantores e dançarinos tem a oportunidade de adentrar no Festival para divulgar o que fazem e saírem do anonimato, mostrando à Campina o que é de Campina, sendo valorizado dentro de sua própria cidade e sendo assistido por pessoas de todo o país. É o caso do diretor Edílson Alves (44) que tem 30 anos de teatro e mora em João Pessoa.

“A experiência de estar aqui está sento fantástica, fazer e contribuir na programação do Palco Giratório em Campina Grande é um prazer para todo artista, de qualquer que seja a cidade ou a companhia teatral. Além disso, o teatro do SESC tem uma química bacana”. Diretor teatral Edilson Alves, 44 anos de idade e 30 anos de experiência no palco.

O que é Palco Giratório?

É um projeto do Departamento Nacional do SESC que muda o cotidiano das cidades por onde passa, reinventa territórios e derruba fronteiras. Uma proposta que vai além da simples circulação de espetáculos: veicula processos e pensamentos, distribui e capta conhecimentos.

A primeira edição aconteceu em 1998, após dez anos de um completo e cuidadoso estudo sobre a situação das artes cênicas do Brasil. O Festival fez com que o Teatro e a Dança se difundissem e chegassem a vários lugares, criando ambientes afetivos e democráticos para o exercício da cultura nos quatro cantos do país. Com o tempo foram introduzidas oficinas, intercâmbios, histórias e vivências múltiplas, fazendo do Palco Giratório o maior projeto de circulação de artes cênicas do país.

Para a escolha das peças que percorrerão o país, os 27 curadores de todos os lugares do Brasil assistem ao Festival em outros estados, isso os auxilia a aprender como olhar e analisar os espetáculos.

Cada um leva peças do seu estado para serem avaliadas pelos outros curadores, eles se unem e passam 10 dias confinados em algum lugar do Rio de Janeiro, defendem ou criticam as peças que assistiram, fazem uma votação para a escolha dos 16 espetáculos que entrarão na programação do próximo nacional; a divisão deve abranger teatro infantil, de rua, de animação, de palco e dança, além de ser dividido de uma forma que garanta a predominância da diversidade regional.

O Teatro no Brasil:

Quem introduziu o teatro no Brasil foi o padre jesuíta José de Anchieta, objetivando utilizá-lo para superar a barreira comunicativa entre as línguas latinas e o tupi-guarani para cumprir sua missão de catequizar os povos indígenas. Mas, com o tempo o teatro no Brasil desvinculou-se do sagrado e construiu uma forte identidade no gênero profano. No século XIX, já com os horizontes ampliados e sendo produzido autores importantes como o Martins Pena e atores respeitados como João Caetano, as manifestações cênicas se expandiram.

Vários projetos espalhados pelo país fizeram com que o teatro chegasse de norte a sul do Brasil. Personalidades importantes tiveram a preocupação de introduzi-lo até mesmo nas cidades do interior.

Um exemplo disso é o que ocorreu na década de 50, quando o teatrólogo e paladino Paschoal Carlos Magno, por iniciativa e recursos próprios, fez sete edições do Festival Nacional de Teatro de Estudantes, entre tantos outros projetos e tantas outras pessoas que espalharam pelo país a arte teatral.

Desde 1998, a pluralidade do teatro brasileiro é multiplicada pelo Festival Palco Giratório, um projeto nacional gerido pela rede SESC que apresenta ao Brasil os diferentes 'brasis' - dando de certa forma continuidade as ações de personagens que construíram a história do teatro brasileiro.

Severino Florenço (50) é de Pernambuco. Ele tem 30 anos de experiência teatral como ator e diretor e afirma que está satisfeito com o Palco Giratório.

“Já havia participado do Palco Giratório em maio de 2008, em Recife, mas estou pela primeira vez na Paraíba. É importante estar neste Festival porque a produção ganha espaço circulando pelo país, é uma grande oportunidade, pois só fazer teatro na cidade onde vivemos é um pouco limitado e esse evento visa à expansão”.

OLHOS

“Campina Grande foi a primeira cidade do interior brasileiro a receber o Palco Giratório”

“O volume financeiro em Campina Grande aumentou devido ao número de turistas e a movimentação nos setores de hotelaria e comércio”

“(...) É uma grande oportunidade, pois só fazer teatro na cidade onde vivemos é um pouco limitado e esse evento visa à expansão” - Severino Florenço (ator e diretor pernambucano)

“O projeto Palco Giratório permitiu, ao longo de sua trajetória, que todas as regiões do país participassem de uma rede de distribuição e recepção de bens culturais, conjugando atividades formativas e de fruição. Hoje consolidado como iniciativa das mais relevantes para a cultura no país, o projeto apresenta a arte genuína, regional, rica na sua brasilidade, uma mistura de sotaques com a marca da diversidade” Maron Emile Abi-Abib (Diretor-geral do Departamento Nacional do SESC PB)

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* Reportagem de Rackel Cardoso

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Brincar e sorrir no Mês da Criança

Em outubro, mês dedicado às crianças, alunos de escolas públicas e particulares, creches, instuições educacionais e de apoio a portadores de deficiência, terão direito a momentos lúdicos de lazer, entretenimento e cuidados com a saúde.

O SESC, através dos projetos “Sorria Recreando” e “Saúde Bucal”, realizará atividades recreativas, culturais e educativas tanto em visita às escolas, e no SESC Açude Velho.

A Escola Municipal Iracema Pimentel, localizada no Distrito de Galante, participou da abertura do projeto, na última sexta-feira (02), no SESC Açude Velho. 75 alunos daquela instituiçao puderam divertir-se e aprender com o Sorria Recreando. A diretora Socorro Cavalcante, conta que é a segunda vez que participam e que a satisfação das crianças foi tanta, que desde o início do ano elas cobram pelo retorno. “Momentos como esses marcam as crianças, porque muitas delas não têm acesso à piscina e tantos jogos e brincadeiras educaticativas no dia-a-dia”, afirma a diretora.

O Sorria Recreando é realizado todos os meses de Outubro. Através desse projeto, o SESC oferece uma tarde festiva a cada escola ou instituição visitante. As crianças podem se divertir com banhos de piscina, play ground, casa do Tarzan, cama elástica, jogos de salão e diversos espaços divididos em “Estações da Brincadeira”.

De forma itinerante, as equipes de recreação e saúde do SESC levam as ações a diversos centros educacionais. Nas visitas, está incluída a presença do “Doutor Dentinho”, que fará com que os alunos aprendam brincando, como e porque devem manter um sorriso saudável. De acordo com a recreadora do SESC, Francineide França, essa extensão de atividades é uma forma de proporcionar alegria e inclusão social às crianças que não tem acesso a esse tipo de educação recreativa.
Tanto para visitar quanto para serem visitadas, as escolas devem fazer agendamento prévio. A recepção acontece nas quartas e sextas-feiras. Para entrar, cada aluno paga uma taxa simbólica. Já as visitas, são feitas gratuitamente nas terças e quintas-feiras.

Excepcionalmente nesta semana (06, 07, 08 e 09), não haverá visitas, só recepções. Os visitantes serão a Escola de Audiocomunicação Demóstenes Cunha Lima - EDAC, Escola Iracema Pimentel, Centro de desenvolvimento Infantil Eloim e Centro de Educação Mundo Moderno. No dia 12, será realizado o “SESC Dia da Criança”, que proporcionará um dia especial aos filhos de comerciários e associados.

Várias instituições de ensino já estão agendadas para o mês de outubro, o que cria a possibilidade de que o projeto se estenda até novembro. Os interessados em participar podem entrar em contato através do telefone: 3337-1991 ou através do e-mail: sescacudevelho@gmail.com.

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* Informações da Assessoria de Comunicação - SESC Açude Velho

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Confira a programação de outubro do SESC Campina Grande

Uma novidade para os internautas que acompanham as atividades do SESC Campina Grande, em suas unidades operacionais Centro e Açude Velho. Agora estaremos trazendo, em PDF, a programação mensal.

Confira abaixo, a programação deste mês de outubro abaixo:



::: FAÇA O DOWNLOAD DA PROGRAMAÇÃO COMPLETA DE OUTUBRO AQUI


::: VEJA A PROGRAMAÇÃO EM JPEG (IMAGEM) NO ÁLBUM

Projeto Cinema Vai à Escola movimenta o mês das crianças

Aproveitando o mês das crianças, o SESC Centro Campina Grande inicia nesta semana mais uma maratona de exibições de filmes do projeto Cinema Vai à Escola.

As sessões acontecerão em escolas públicas da cidade durante todo o mês de outubro. A primeira exibição do mês aconteceu nesta segunda-feira (05) na Casa Brasil, localizada no bairro Cruzeiro, onde foram exibidos vários curtas infantis.

O projeto Cinema Vai à Escola busca, por meio de suas ações, educar os sentidos através da sétima arte e ser um instrumento de apoio, levando a alunos e professores os elementos básicos da linguagem audiovisual. Além disso, busca a formação de uma plateia, interligando o cinema ao aprendizado em sala de aula. Esse trabalho ocorre de forma itinerante em parceria com o Departamento Nacional do SESC.

Entre as escolas que receberão o projeto neste mês estão a Escola Municipal José Guilhermino, Unidade Educacional Pedro Paulo, Escola Municipal Poeta Álvaro Guedes Pinheiro, Escola Municipal Lindolfo Montenegro, Centro Educacional Construir e a Creche Zeferina Gaudêncio. As sessões acontecem sempre às 9h e 15h.

As exibições do projeto Cinema Vai à Escola edição 2009, em Campina Grande, estão acontecendo desde o mês de abril. As escolas interessadas em participar devem se dirigir ao SESC Centro, no setor de Cultura, localizado na Rua Giló Guedes, 650, no Centro, ou através do telefone (83) 3341-5800, para agendar a participação.



Confira as sessões para esse mês:

05/10 - Casa Brasil (Cruzeiro) - Às 9h e 15h
06/10 - Creche Zeferina Gaudêncio (Catolé) - Às 9h e 15h
07/10 - Escola Municipal José Guilhermino (Velame) - Às 9h e 15h

13/10 - Unidade Educacional Pedro Paulo (Ligeiro) - Às 14h
14/10 - Escola Municipal Professora Luzia Dantas (Alto Branco) - Às 9h e 15h
15/10 - Escola Municipal Poeta Álvaro Guedes Pinheiro (Jardim Paulistano) - Às 9h e 15h
19/10 - Escola Municipal Lindolfo Montenegro (Ligeiro) - Às 9h e 15h

20/10 - Escola Municipal Mariinha Borborema (Três Irmãs) - Às 9h e 14h

23/10 - Escola Paulo Freire (Mutirão) - Às 9h e 15h

27/10 - PETI José Pinheiro - Às 9h e 14h
29/10 - Centro Educacional Construir (Galante) - Às 9h

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

I Festival Palco Giratório marca a história da cultura paraibana *

Poetas, atores, dançarinos, coreógrafos, diretores, palhaços, franceses e brasileiros, músicos, fantasmas, bonecos.

Todos esses personagens e tantos outros foram protagonistas de um importante capítulo na história da cultura paraibana que se encerrou no último dia 30 para, bem como no teatro, abrir novamente as cortinas em uma próxima oportunidade.

O Serviço Social do Comércio da Paraíba está comemorando hoje os resultados do I Festival Palco Giratório Sesc Paraíba, que trouxe ao nosso estado mais de cem apresentações artísticas de teatro, dança e música, e movimentou as cidades de Campina Grande e João Pessoa nos últimos 30 dias.

Pela primeira vez na história, o maior festival de circulação das artes cênicas chegou à Paraíba com força total. Porém, o Palco Giratório, projeto nacional que visa difundir o teatro e a dança, trouxe mais do que espetáculos ao nosso estado; trouxe com ele o estímulo, a necessidade e o reconhecimento às dificuldades que a Paraíba atravessa no mundo das artes. Por sua vez, a Paraíba respondeu ao estímulo com excelência e maturidade, e a prova está nos aplausos dos quase 50 mil espectadores que puderam passear pelas cidades, parando sempre onde havia alguma apresentação e se maravilhando com um dos maiores projetos teatrais em nível mundial.

“Decidir receber o Festival Palco Giratório nesse momento difícil que o país atravessa, mesmo tendo consciência do alto investimento, é a maior prova que acreditamos no potencial da cultura para o desenvolvimento e crescimento intelectual da Paraíba”, destacou o presidente do Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC Marconi Medeiros.

O ideal do projeto Palco Giratório é circular, difundir e promover um intercâmbio cultural nunca antes experimentado no nosso país, e desde sua criação, em 1998, ele vem cumprindo seu objetivo de forma exemplar. Por onde ele passa, mobiliza a cidade e faz os espectadores respirarem cultura por alguns instantes.

Na Paraíba, além dos palcos de teatros, como o Santa Roza, o Festival fez circular a cultura por praças, ruas, escolas, restaurantes, instituições, centros culturais e outros locais, onde, mais do que as pessoas irem ao teatro, o teatro poderia ir às pessoas.

A Praça da Bandeira, a Fundação Suellen Carolini e a Universidade Federal (em Campina Grande), além da Escola Piollin, do Ponto dos Cem Réis e do Sesi, em João Pessoa, foram durante os últimos 30 dias palcos de pura expressão cultural, seja ela popular ou erudita, antiga ou nova, drama ou comédia, infantil ou adulto, ou ainda todos esses ao mesmo tempo.

E quem pensa que o Palco Giratório mobiliza apenas a cultura, engana-se. O projeto esquentou a economia da Paraíba através da movimentação em hotéis e pousadas, restaurantes, gráficas, setor de transporte, etc, além da criação de inúmeros empregos temporários gerados em função da necessidade técnica de um projeto desta magnitude. “Todos os dias de setembro eu estava na porta do Sesc com clientela certa”, comemora o taxista Antônio Ferreira, um dos milhares de beneficiados indiretamente com o projeto na cidade de Campina Grande.

Para o presidente Marconi Medeiros, é uma prova de que o Sesc vai mais além na promoção de desenvolvimento ao nosso estado. “É preciso considerar que além de romper as fronteiras, o projeto movimenta toda a cidade e contribui não apenas para o desenvolvimento cultural, mas também econômico”, afirma.

Ao lado do Sesc, a Paraíba iniciou este ano um capítulo fundamental em resposta às dificuldades culturais encontradas até hoje, apesar do nosso estado ser considerado nacionalmente um celeiro de talentos do teatro e da dança.

Alguns nomes, a exemplo dos veteranos Luiz Carlos Vasconcelos, Soia Lira e Zezita Matos ou do novato André Morais (que está representando a Paraíba nacionalmente com o espetáculo Diário de Um Louco) contribuem todos os dias para que o nosso estado ganhe a visibilidade que merece por todo o Brasil. O I Festival Palco Giratório Sesc Paraíba é a mais concreta prova de que, no caminho da cultura, finalmente a Paraíba está no rumo certo.

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* Texto produzido pela Assessoria de Comunicação - Sistema Fecomércio e divulgado no site do SESC PB

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Festival Palco Giratório girou na Paraíba

Apresentações de teatro, música e dança multiplicadas por 30. Tudo isso regado diariamente a muita dedicação de todos que fizeram o evento, a aplausos, curiosidade e encanto vindos da platéia que compareceu ao Cine Teatro do SESC Centro, Palácio das Artes Suellen Carolini e Praça da Bandeira.

Espetáculos de todo o país, giraram em palcos e praça. Dança, música e teatro em plena Praça da Bandeira, chegou a presentear mais de 30 mil espectadores. No teatro do SESC o Festival fez girar arte local e nacional, com público assíduo, em média 10 mil pessoas.

Já no Palácio das Artes Suellen Carolini, o público infantil, de escolas municipais e estaduais, que chegou a mais de 4 mil, se deleitou com o melhor da produção teatral para crianças. Assim pode ser resumido o I Festival Palco Giratório SESC Paraíba, que além de tudo isso recebeu o projeto “Gira França”, com o teatro moderno francês, no ano da França no Brasil.

Neste mês de setembro, em Campina Grande, um público estimado em 50 mil pessoas pôde acompanhar, assim como em João Pessoa, aos mais diversos tipos de linguagens das artes cênicas além de prestigiar os projetos Sete Notas e Sonora Brasil. 

A dança de diversos grupos folclóricos, cia. de ballet e dança-teatro de Campina Grande também esteve presente, na Praça da Bandeira, levando a diversidade de ritmos ao público presente em cada apresentação. Mais de 80 espetáculos se espalharam por Campina Grande e levaram a cada pessoa, que atenta assistia, dos oito aos oitenta anos de idade.

Além disso, o setor comercial e econômico também ficou bastante movimentado. “Eu sou taxista e todas as noites estava na porta do SESC, com clientela certa, vamos sentir falta” disse Antônio Ferreira. O setor hoteleiro, restaurantes e comércio em geral receberam benefícios e renda.

O SESC Paraíba agradece aos parceiros: SESC Rio Grande do Norte, Palácio das Artes Suellen Carolini, Gráfica Artexpress, Epgraf, Shamar pró-áudio estúdio de gravação e Teatro Municipal Severino Cabral. Agradecemos de forma especial a todos os meios de comunicação que nos apoiaram em tão grandioso evento cultural.

Fecham-se as cortinas em Campina Grande e João Pessoa. Nos veremos no próximo Palco Giratório.
 
Bom espetáculo a todos!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Comédia em tons de drama encerra o I Festival Palco Giratório

No seu último dia de programação, o I Festival Palco Giratório SESC Paraíba apresenta nesta quarta-feira (30), o espetáculo Lamúrio Poético da Companhia Pé de Vento de Teatro, de Santa Catarina. A peça acontece às 20h no Cine Teatro do SESC Centro.

Utilizando técnicas do estilo Clown, Lamurio Poético conta a história de Vitória e Violeta, duas artistas que fazem de tudo para conseguir um emprego, mas não conseguem, pois nenhuma das Companhias que elas procuram lhes dão o trabalho.

Conformadas com tal situação só lhes restam uma alternativa: criar um recital de poemas para que possam ganhar algum dinheiro. Através das divertidas situações propostas nas ações das personagens, o espetáculo pretende discutir o ofício do ator e as muitas dificuldades enfrentadas por esse profissional diariamente.

Os ingressos custam R$ 4 (inteira) e R$ 2 (estudante, comerciário e dependente com carteira do SESC), sendo gratuito para crianças de até 10 anos, portadores de necessidades especiais e idosos acima de 65 anos.

O I Festival Palco Giratório SESC Paraíba teve início no último dia 01 de setembro, oferecendo aos paraibanos 30 dias de apresentações culturais de teatro, dança e música, além de exposições de artistas plásticos campinenses.

No total foram mais de oitenta atrações, distribuídas em Campina Grande e João Pessoa, atingindo um público de mais de 50 mil pessoas, dando ainda oportunidade para que os artistas locais pudessem mostrar seus trabalhos, proporcionando um verdadeiro intercâmbio cultural entre o que é produzido aqui com as demais regiões do país, através das oficinas e apresentações, como também dos debates que aconteciam com os grupos após os espetáculos.

O Festival foi um sucesso de público e crítica, tornando Campina Grande, durantes 30 dias, num grande palco da diversidade cultural do país, onde territórios foram criados e segmentados. Várias linguagens das artes cênicas foram vistas por um diversificado público, no qual pessoas das cidades circunvizinhas e da própria capital paraibana dialogaram com esses diferentes momentos da arte e da cultura no Brasil.

O evento foi uma realização do SESC Paraíba em gestão compartilhada com o Departamento Nacional do SESC, sendo Campina Grande a única cidade do interior do país a receber o Festival.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O que você achou do I Festival Palco Giratório?

30 dias de muitas apresentações de teatro, dança e música para todos os públicos e gostos. Tudo isso regado a aplausos repetidos em cada apresentação. Assim pode ser resumido, em poucas palavras, o I Festival Palco Giratório.

Este evento que chega ao seu fim nesta quarta-feira (30) marca um ciclo da cultura em Campina Grande, a única cidade do interior do Brasil a receber o Festival deste porte. Fazendo o contato com o público presente no evento, trazemos uma nova enquete para saber a respeito de como foi o Palco Giratório para você. "O que você achou do I Festival Palco Giratório?" Reponda e construa conosco este blog.

Comédia catarinense se apresenta no Palco Giratório

A noite desta terça-feira (29), no I Festival Palco Giratório SESC Paraíba, será marcada por muitos risos. É que se apresenta no SESC Centro, às 20h, a comédia De Malas Prontas, da Cia. Pé de Vento, de Santa Catarina.

O ingresso para o espetáculo pode ser adquirido na central de atendimentos do SESC Centro Campina Grande.

De Malas Prontas é uma comédia irreverente, sem texto falado, que conta a história de duas mulheres obrigadas a compartilhar o único banco no saguão de embarque em um aeroporto enquanto esperam pelo avião atrasado. Uma sucessão de conflitos banais conduz a situação a um ponto sem retorno. A direção é de Pepe Nuñez.

A entrada custa R$ 4 (inteira) e R$ 2 (estudante, comerciário e dependente com carteira do SESC), sendo gratuito para crianças de até 10 anos, portadores de necessidades especiais e idosos acima de 65 anos.

Após quatro semanas de apresentações, com mais de sessenta espetáculos, o I Festival Palco Giratório SESC Paraíba chega a seus últimos dias, com encerramento nesta quarta-feira (30).

Mais informações através do telefone 3341-5800, do blog www.sesccultural.blogspot.com, ou no Setor de Cultura do SESC Centro Campina Grande, localizado à rua Giló Guedes, 650, Santo Antônio.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Palco Giratório nesta segunda (28) traz “A Mar Aberto”, com a história de um velho lobo do mar

A história de um velho lobo do mar será contada nesta segunda-feira (28), no I Festival palco Giratório SESC Paraíba. Essa temática estará presente no SESC Centro Campina Grande com o espetáculo “A Mar Aberto”, do Coletivo Artístico Atores à Deriva, do Rio Grande do Norte.

A peça potiguar conta a história de Seu Hermílio, velho lobo do mar. Homem sábio que há mais de 30 anos tira do mar a sua própria razão de existir. Todos os dias "que não são santos" ele e seus companheiros de bargaça tentam a sorte contra a correnteza e possíveis tormentas.

Em um desses dias seu Hermílio se viu, em plena pescaria, traído pelo coração. Para o pescador, foram as "artimanhas do tinhoso" que trouxeram até ele o sobrinho de Rita, Júlio de Joana, que abandonou a faculdade para ser pescador. O dia dessa pescaria e de resistência contra esse desejo "vestido de maldade e com feições tão bonitas..."; e a luta contra a tormenta interna e externa, caracterizam o conflito central dessa história.

“A Mar Aberto” é uma peça com classificação etária de 18 anos e é uma parceria com o SESC Rio Grande do Norte.

Os ingressos podem ser adquiridos na central de atendimentos do SESC Centro aos preços de R$ 4 (inteira) e R$ 2 (estudante, comerciário e dependente com carteira do SESC), sendo gratuito para crianças de até 10 anos, portadores de necessidades especiais e idosos acima de 65 anos.

O evento, que se encontra na sua reta final, prossegue com as apresentações até o próximo dia 30. Além disso, também estão abertas ao público no SESC Centro Campina Grande as exposições “Nossas Raízes” e “Lucy in the Sky”.

O I Festival Palco Giratório SESC Paraíba é uma realização do Departamento Nacional do SESC em parceria com o SESC Paraíba. Mais informações pelo telefone 3341-5800 ou no endereço eletrônico www.sesccultural.blogspot.com.