
Todos esses personagens e tantos outros foram protagonistas de um importante capítulo na história da cultura paraibana que se encerrou no último dia 30 para, bem como no teatro, abrir novamente as cortinas em uma próxima oportunidade.
O Serviço Social do Comércio da Paraíba está comemorando hoje os resultados do I Festival Palco Giratório Sesc Paraíba, que trouxe ao nosso estado mais de cem apresentações artísticas de teatro, dança e música, e movimentou as cidades de Campina Grande e João Pessoa nos últimos 30 dias.
Pela primeira vez na história, o maior festival de circulação das artes cênicas chegou à Paraíba com força total. Porém, o Palco Giratório, projeto nacional que visa difundir o teatro e a dança, trouxe mais do que espetáculos ao nosso estado; trouxe com ele o estímulo, a necessidade e o reconhecimento às dificuldades que a Paraíba atravessa no mundo das artes. Por sua vez, a Paraíba respondeu ao estímulo com excelência e maturidade, e a prova está nos aplausos dos quase 50 mil espectadores que puderam passear pelas cidades, parando sempre onde havia alguma apresentação e se maravilhando com um dos maiores projetos teatrais em nível mundial.
O ideal do projeto Palco Giratório é circular, difundir e promover um intercâmbio cultural nunca antes experimentado no nosso país, e desde sua criação, em 1998, ele vem cumprindo seu objetivo de forma exemplar. Por onde ele passa, mobiliza a cidade e faz os espectadores respirarem cultura por alguns instantes.
E quem pensa que o Palco Giratório mobiliza apenas a cultura, engana-se. O projeto esquentou a economia da Paraíba através da movimentação em hotéis e pousadas, restaurantes, gráficas, setor de transporte, etc, além da criação de inúmeros empregos temporários gerados em função da necessidade técnica de um projeto desta magnitude. “Todos os dias de setembro eu estava na porta do Sesc com clientela certa”, comemora o taxista Antônio Ferreira, um dos milhares de beneficiados indiretamente com o projeto na cidade de Campina Grande.
Ao lado do Sesc, a Paraíba iniciou este ano um capítulo fundamental em resposta às dificuldades culturais encontradas até hoje, apesar do nosso estado ser considerado nacionalmente um celeiro de talentos do teatro e da dança.